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Rafael Guedes, Professor de Física do Ensino Médio, Colégio pH, Rio de Janeiro, RJ
Já nos primeiros passos da minha vida profissional, eu tinha a convicção de que meu papel enquanto professor era formar pessoas que entendessem suas responsabilidades na construção de nossa sociedade, e que fossem capazes de tomar decisões bem pensadas a partir de suas próprias reflexões. Ou seja, formar um ser autônomo seria a minha missão.
Na minha concepção, para desenvolver autonomia, bastava tirar o autoritarismo das minhas ações e assunto resolvido. Mas, na verdade, o que eu fiz foi abandonar o meu papel de autoridade em sala de aula, um tiro no pé para qualquer processo de aprendizagem que envolva o professor. Foi nos encontros da formação em Convivência Ética que entendi ser possível (e necessário) aprender a ser autoridade sem ser autoritário, e que essa é uma ferramenta fundamental se eu quiser desenvolver seres autônomos. Passei a entender também que gestos sutis aos meus olhos podem ser motivo de angústia para outra pessoa, e que me colocar no lugar do outro para evitar injustiças é um papel crucial na educação. Mas, aprendi também que o aspecto moral da inteligência pode (e deve) ser desenvolvido, pois, educar por uma sociedade justa passa, necessariamente, por este desenvolvimento.
Hoje eu sei por onde seguir se quiser ser o professor que me comprometi desde o início, e sou capaz de entender que educar para a autonomia requer muito estudo, requer paixão pela a educação e exige uma formação com bases sólidas. Isso eu já tenho certeza de que encontrei na Convivere Mais.
Muito obrigado, professoras!